Fim

O cerco está se fechando

Já não há mais espaço

Já não há mais saída

Me sinto encurralada

Com você em minha vida

Perdeu-se o rumo

Perdeu-se a vontade

Só resta a partida

A história acabou

já foi concluída

Cortou-se os laços

Negou-se um abraço

De despedida

Cadê?

Eita jeito estupido de amar!

Que some e logo depois aparece

Que lembra e em alguns minutos esquece

Que deperta animado, mas logo adormece

Que ensaia mas nunca contece

Busca

A felicidade plena é como um oásis.

Não se sabe se existe

mas não se deixa de tentar alcançar

Solidão

A solidão é como uma mãe que pega pelo braço para algo ensinar

Ensinamentos que as vezes doem, machucam, deixam marcas e fazem chorar

A solidão é como uma viagem para dentro em busca de algo que nem se sabe que existe

É um olhar para os lados, uma procura incessante

Uma lagrima que cai, no soar de um instante

Soneto do amor reencontrado

De repente da tristeza fez-se a felicidade.

As lagrimas secaram e o rosto se abriu num sorriso

A respiração ficou mais forte, como que para sentir melhor o cheiro que embriaga

Bêbada de amor, sorve cada palavra bonita, cada gesto de carinho

O amanhã não exixte, a vida se condensa naquelas horas

Não existem mais porquês nem pra quês

Apenas ele e ela

Sigo em frente

A saudade de ti já faz parte de mim, assim como a tua presença um dia me completou. Só que não sinto mais aquela falta de ar, aquela sensação de ser metade, aquelo peso que me impedia de caminhar.

A tua falta ainda umedece meus olhos, as tuas lembranças ainda me trazem suspiros, mas a vida agora segue

e eu sigo com ela

Prefiro a verdade

Prefiro a verdade maldita, o olhar que fuzila

do que a mentira dos fracos
e da luz de intensidade perfeita porem de brilho ilusório

Quero a cabeça erguida de quem nada teme
mesmo que para isso eu deixe que me acusem
e me julguem vil

A mim basta ser honesta aos meus conceitos
e ser justa aos olhos do Pai

Acabou o amor

Ela sente a frieza, a falta de afeto e ausência de carinho

Mas sabe que não há como resgatar

aquilo que se perdeu no caminho

E que não adianta tentar buscar

cavoucar

desenterrar

Pois o sentimento ficou no passado

amarrado

amassado

guardado

...

esquecido

Fortaleza 2

Mas um dia sem você
E eu sobrevivi
Cada dia sem falar seu nome, sem te procurar é um vitória para mim
Mesmo que meus dias sejam tristes
Mesmo que eu sinta o frio que a falta do seu corpo trás
A sua ausência torna-me forte
A dor me faz crescer
Já não me sinto mais sem ar
Já não me falta o chão
Me sinto pronta pra seguir
E te deixar pra trás

Racional

As vezes tenho arroubos de esperança. Sinto lampejos, quase ouço vozes a me dizer: Vamos lá, não desista, lute! Então fecho meus olhos e tapo meus ouvidos. Não quero saber de nada, já não tenho forças para seguir atrás de você.

Há muito deixei de ouvir minhas intuições, arranquei meu sexto sentido. Quero ser racional, pesar pós, contras, vantagens e desvantagens.

E você para mim é sonho, é o lúdico, o inatingível. Você vive em mim apenas como lembrança, como saudade...e eu quero o real, o concreto.

Assim, quando a esperança me toma, mando ela embora pra longe de mim.

O terceiro travesseiro

Ela está em toda parte. Invisível como uma assombração. Não me causa medo, mas sinto sua presença entre nós como uma barreira que não conseguimos transpor.

Nas nossas conversas, nos nossos carinhos, nos nossos abraços...sinto sempre sua presença a tentar impedir o contato. Seu nome traz mágoa, dor, raiva. Mesmo não estando perto, so o fato de existir já causa desconforto.

Na cama, depois do amor, volto a mim e a vejo entre nós, como se houvesse um terceiro travesseiro.

Tenho vontade de fugir, me sinto exposta, quase a vejo rir de mim. É como se ela dissesse a todo tempo que meus instantes ao seu lado serão breves. Então me encolho, me recolho, fico muda, séria, triste. Um peso toma meu corpo e meu coração.

E choro, grito, brigo. E percebo que não consigo conviver com essa sombra chamada PASSADO.

Sensação

Um beijo no ouvido

Um arrepio na nuca

Sensação boa

Que não passa nunca

Sem dizer adeus - Paulinho Moska

Eu

Chorei até ficar debaixo d’água

Submerso por você

Gritei até perder o ar

Que eu já nem tinha pra sobreviver (Eu andei...)
Eu

Andei até chegar no último lugar

Pisado por alguém

Só pra poder provar

O que era estar depois do final do além (Eu andei...)
E cheguei exatamente onde algum dia

Você disse que partia pra nunca mais voltar

E eu já estava lá a te esperar sem dizer adeus
Eu

Fiquei sozinho até pensar

Que estar sozinho é achar que tem alguém

Já me esqueci do que não fiz

O que farei pra te esquecer também?

Se eu não sei o nome do que sinto

Não tem nome que domine o meu querer

Não vou voltar atrás

O chão sumiu a cada passo que eu dei (Eu andei...)

Sem título, sem nada

Queria parir meus sentimentos e entrega-los a você.

Tirar das entranhas tudo que diz respeito a esse amor e esvaziar a mente de lembranças suas.

Para que as pessoas que se incomodam com a minha dor não mais me critiquem.

Mesmo que eu fique oca, vazia e murcha.

Mesmo que eu fique torta, manca, morta...

Palavras

VERDADE

SINCERIDADE

RESPEITO

HONESTIDADE

CONSIDERAÇÃO

AMOR

Amor2

O amor é generoso

não tem medo

não se esconde

não mente

não ignora

não agride

O amor luta

persegue

consegue

e não larga