domingo, 5 de junho de 2011

Carta de desculpas

Por muito tempo me isentei de culpas, achando que o meu sentimento por si só justificasse qualquer erro. Hoje, olhando para trás vejo que ao entrar em um história nem sempre se pode ser a personagem principal. Hoje sei, que ao entrar naquela história, o máximo que conseguiria ser era coadjuvante. Aliás, hoje duvido até que houvesse para mim um papel.
Sei que não há como voltar atrás e é por isso que tento aprender com meus erros para nunca mais comete-los. 
Queria muito ter a oportunidade de pedir desculpas às partes que sofreram pela minha irresponsabilidade e dizer que eu sinto muito, muito mesmo por um dia ter sido causadora de lágrimas e sofrimentos. Por um dia ter me achado especial a ponto de destruir os pilares que já existem a tanto tempo. Por causar discordia, desunião e desamos. Fui egoísta, leviana sim, mas só porque vi do outro lado um semblante de tristeza que me pedia para ajudar.
Hoje sei que o que vi talvez tenha sido o reflexo dos meus próprios olhos, sempre solitários. Ou então vi mais uma peça encenada por alguém que tem a capacidade de brincar com os sentimentos dos outros.  
Enfim, não importam os motivos. O importante é que deixo o palco do mesmo jeito que entrei: incognita.
A voces, desejo felicidade apenas

Fabiana

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Do passado, presente e futuro

Quando minhas lagrimas secaram, percebi que muito daquela emoção havia se perdido no vazio da tua ausência. Não havia mais teu nome aos gritos de: por que? ecoando. Nã havia mais suspiros com cada lembrança dos teus beijos. Aliás, apagaram-se as lembranças tuas. Teu rosto já não me povoava os sonhos, já não te via em cada passante. 
Forçosamente calou-se meu peito. Já não havia motivos para indagações. Já não havia mais nada. Já não havia você.
Acabou-se o amor? Não creio. O amor é como uma tatuagem, como uma cicatriz que não sai, apenas tem suas marcas suavizadas a custa de muita dor.
Penso no futuro e espero transformar-te em tênue marca em minha alma.