segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Como seria o amanhã?



Comecei a me questionar como teria sido a minha vida se eu não tivesse feito certas escolhas. Estaria eu feliz? Não dá pra saber, mas de repente me deu uma nostalgia de algo que nunca cheguei a viver e que provalvelmente, devido as escolhas que fiz e anda faço, nunca chegarei a viver.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

O que é que eu posso fazer?


O que é que eu posso fazer?
Se minha felicidade é te ver dormindo,
respiração calma
corpo grudado no meu
pernas entrelaçadas as minhas

O que é que eu posso dizer?
Quando você me pede um beijo
pede meu corpo
e me faz perder o juízo

O que é que eu devo responder?
Na hora que você finge ter ciúme
reclama do meu passado
tenta vigiar meus passos

O que é que eu posso fazer
se minha felicidade é você!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Mea culpa


Aí assim, ela de repente parou pra pensar até que ponto valeu a pena a luta
a exposição
a dissecação de sentimentos
Ela pensa se valeu a pena chegar ao ponto que chegou
lançar mão de artifícios tão artificiais
pra cair na mesma armadilha
viver as mesmas situações
sofrer as mesmas dores
alimentar-se das mesmas migalhas que nunca lhe encheram a barriga
Ela sabe que não foi enganada, ou talvez tenha sido por mensagens celestes que não entendeu muito bem
ou talvez tenha entendido sim, e mesmo assim foi em frente

Agora, corpo curvado e braços prostrados, ela segue aflita, atônita, cansada...

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Maratona para o nada




Como numa maratona, ela correu muito, derramou suor e passou por todos os obstáculos. Já bem perto da linha de chegada, o braço quase alcançando a fita, ela tropeçou, caiu e a vitória ficou pra trás.
O objetivo não foi alcançado e ela, tida como vencedora, perdeu mais uma vez. Não que não fora acostumada com isso, mas seu sangue de lutadora sempre a impediu de desistir. E mais uma vez lá foi ela calçar os tênis da esperança e correr atrás da felicidade. E mais uma vez ela não chegou ao pódio.
As lágrimas antes abundantes nem se mostram mais. Ela só sente o vazio, o frio dos perdedores. Ela só sente a vergonha dos insistentes.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Submersão

Ela quer mergulhar de cabeça, rasgar os manuais de conduta, fechar os olhos e esquecer os procedimentos. Mas, peraí! Já diz o ditado que prevenção e caldo de galinha não fazem mal a ninguém. Aliás, gato escaldado tem medo de água fria. E ela, só ela sabe o quanto sofreu. Mas peraí de novo! A causa do sofrimento não era a vontade de mergulhar e não poder? Então tá tudo bem agora? Ela não sabe responder. Só sabe que seu instinto de gato escaldado manda botar um pezinho de cada vez. E assim ela vai devargazinho até sentir firmeza suficiente para enfim submergir

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Sobre ontem a noite

Os labios ainda queimam a intensidade daqueles beijos. No corpo as marcas de um amor voraz e cheio de saudade. Ela respira fundo e pode sentir o cheiro dele impregnando sua pele. O peso e o calor do corpo dele contra o seu...sensações inesquecíveis. Ela não fala nada, apenas fecha os olhos e agradece.
É tudo tão complexo que pode ser resumido numa só palavra: Amor

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Agradecer e abraçar

Minha mãe Iemanjá
nada tenho a te pedir porque a senhora conhece tudo o que vai no meu coração.
Só quero lhe agradecer pela minha vida,
pelas minhas vitórias
e por tudo que ainda vou conquistar.
Odoyá

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Sensações


Tem horas em que sente muito medo
Ela tem medo do mundo de sentimentos que ameaçam eclodir de dentro do seu peito
Ela teme perder o controle. Gritar a plenos pulmões a dor que sente. Descontrolar-se.
Ou do inverso. Controlar-se tanto a ponto de tornar-se gélida e não crer mais em nada.

Tem horas que sente muita tristeza
A cada lágrima vertida um pouco do que era se esvai. Salgada, liquida, cruel

Tem horas que não sente nada...e sente medo e tristeza por isso.