sexta-feira, 3 de junho de 2011

Do passado, presente e futuro

Quando minhas lagrimas secaram, percebi que muito daquela emoção havia se perdido no vazio da tua ausência. Não havia mais teu nome aos gritos de: por que? ecoando. Nã havia mais suspiros com cada lembrança dos teus beijos. Aliás, apagaram-se as lembranças tuas. Teu rosto já não me povoava os sonhos, já não te via em cada passante. 
Forçosamente calou-se meu peito. Já não havia motivos para indagações. Já não havia mais nada. Já não havia você.
Acabou-se o amor? Não creio. O amor é como uma tatuagem, como uma cicatriz que não sai, apenas tem suas marcas suavizadas a custa de muita dor.
Penso no futuro e espero transformar-te em tênue marca em minha alma.

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